Escolher pelo estudo da Ciência Econômica é o desejo de muitos. No entanto, ao longo do trajeto, são tantas as decepções àquele que visa a Vida Eterna que não raro encontramos pessoas que desistiram da caminhada. O mesmo aconteceu comigo na minha jornada para redimir a economia.
Para que você, leitor, entenda melhor, saiba que num ensino formal de economia se encontram fórmulas e mais fórmulas que dizem representar as ações econômicas. Dessa realidade, três atitudes são comuns: indiferentismo, adesão e aversão.
Aqueles que são indiferentes buscam os próprios interesses na profissão e geralmente trabalham com as mais diversas áreas da economia ou outros seguimentos. Os que aderem à essa visão de economia são ditos homens de ciência possuidores de análise crítica. Os que criam aversão a isso abandonam a ciência econômica ou passam a crer que a economia está 100% subordinada à política. Isso quando não desacreditam de todo o conhecimento científico nesse campo.
O Caminho para Alinhar a Economia com a Tradição Filosófica Ocidental
Como Católico, achava que seria um trabalho de uma vida inteira conseguir aliar a economia da universidade com a tradição filosófica ocidental. O distributismo foi uma das alternativas para superar o estranhamento com a economia moderna. Mas carece de revisão para ser implementado nos dias atuais. Qual não foi meu espanto ao encontrar nos vídeos do Guilherme Freire a menção ao livro “Redeeming Economics“.
Por Providência Divina, um certo John Mueller teve a mesma percepção e decidiu dedicar grande parte de seu tempo a esse estudo. Apoiando-se em Santo Tomás de Aquino que, segundo ele, é Aristóteles + Agostinho, o autor foi capaz de apresentar uma teoria que percebe o fenômeno mas não exclui as pessoas. Ademais, no livro encontramos a explicação do porquê da teoria econômica ter se distanciado tanto da vida comum das pessoas. Esse tema deverá ser melhor abordado em outro artigo.
Mueller traz a teoria de que nessa vida nós podemos trocar ou dar os bens, a depender do grau de amor que nutrimos pela pessoa a qual esse bem se destina. Ou seja, se eu providencio algo para mim, eu não devo doar para o próximo, se eu providencio algo para minha família, devo conseguir os bens que são necessários a eles, mas se eu providencio algo a outro, é possível que eu faça isso por doação.
Ressiginificando Adam Smith
Com essa visão, a seguinte frase de Adam Smith recebe outro significado:
Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele tem pelos próprios interesses.
Concordaríamos com Smith nesse caso, mas poderíamos acrescentar que na verdade uma mãe de família conta sim com a benevolência do seu marido e que um indigente conta não só com a benevolência, mas com a beneficência do açougueiro e afins. A visão econômica de Mueller, portanto, abre portar a amar a Deus e ao próximo e livra a economia de um pensamento circular.
Por fim, podemos dizer que o livro Redimindo a Economia é um livro que deve lançar base a toda uma nova senda de estudos. Além disso, deve trazer alívio a muitos pois nele há interpretações de como aborto e homicídios são correlacionados, como a justiça é necessária e benéfica e como as famílias de fato precisam ser preservadas.
Aos que se interessarem, nós da Editora Verso l’Alto oferecemos essa magnífica obra traduzida pela primeira vez em português:
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Obrigada por iniciar essa empreitada! Muitos âmbitos de estudos necessitam de profissionais justos e dispostos a ensinar a Verdade.
E que agradeço toda a apreciação! Deus abençoe
Desde já obrigado pela iniciativa! Soma-se aos que apreciarão tal feito este aluno do segundo ano de ciências econômicas que sobretudo tem sua fé consistente na Santa Igreja Católica e em seus ensinamentos e que busca sobretudo a Verdade! Que Deus os abençoe e lhes pague!
Muito obrigado, meu caro!
Fico muito feliz com o teu comentário. Deus abençoe!
Muito obrigado pela tradução, minha encomenda acaba de ser feita!
Eu que agradeço! Enviaremos já, já.
Abraço!
Caro Filipe, felicito todo seu árduo trabalho. Há uns 8 anos obtive o livro do Mueller em inglês, e sua chamada para um surgimento de uma escola de pensamento econômico católico me excitou. Há 6 anos fiquei sabendo de um jovem economista que critica toda a nova economia, e que dá aulas no Peru: Dante Urbina (naquele tempo, eu nem era graduando na área). Urbina é também apologeta (escreveu também contra protestantes, ateus, etc).
Na minha monografia (curso mestrado em economia também, hoje), citei o Mueller ao final. Já o D. Urbina, não, já que fugia do meu tema (monetária), pois ele critica mais a “microeconomia” com seus mitos, mas recomendo fortemente seu canal e playlists de Economia no youtube. Em Economia, ele tem dois bons livros publicados.
Minha monografia mais ou menos seguiu a mesma ideia de ressuscitar a economia escolástica, embora mais pelo lado monetário. Basicamente identifiquei o quanto o afastamento da tradição católica fez com que a Economia Monetária errada prejudicasse o Ocidente. Em outro artigo, o qual provavelmente nunca seria aceito nem em monografia, argumento que o tema envolve até pecado que brada aos céus e cito padres economistas a meu favor.
Há algum tempo tenho visto os vídeos do Murilo Resende Ferreira, o qual tem se destacado na crítica aos bancos modernos e ao vício da jogatina financeira e suas variantes. No máximo eu teria pouquíssimas discordâncias com ele, mas ainda não consegui travar contato. Recomendo buscar suas palestras.
Quanto ao que escrevi e/ou juntei, deixo aqui a indicação do meu WordPress, caso queira visualizar. O nome seguia nessa linha de “profecia do Mueller”: economiaescolasticacatolica.wordpress.com. Caso queira, podemos manter contato por e-mail.
Abraço e sucesso na sua Jornada.
Olá, meu caro, tudo bem?
Fico imensamente feliz em ouvir teu relato. O Redimindo a Economia é justamente para nos despertar para uma Economia Real!
Deixo meus votos de sucesso e parabéns pelos escritos.